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Uso de Material de Demolição, Ecologicamente Correto

Paisagista e artista plástica se unem para fazer o aproveitamento de madeira de antigos armazéns em novas construções. Foi há poucos meses que Sonia Infante que é arquiteta uniu forças com Mucki Skowronski para colocar uma idéia no mínimo inusitada em prática: Elas se mobilizaram para desmontar um paiol antigo existente em um sitio com o ambicioso objetivo de transformar esse paiol em uma casinha cheia de muito charme a beira mar.

O Projeto que deu Certo

Traçados os planos e desmanchado o paiol todo o material como telhas e tábuas foram então cuidadosamente transportados de caminhão, de Minas Gerais, local originário do antigo paiol para uma praia paradisíaca em Ilhéus na Bahia. Importante salientar que o projeto teve o cuidado de que tudo fosse reaproveitado e a prova disso é que o resultado foi tão exitoso que atualmente serve como modelo para novos projetos encomendados para elas e vai de moradias até a gazebos.

O Estilo Seguido pela Arquiteta

O plano é cuidadoso em todos os detalhes desde o uso de material de demolição, ecologicamente correto, a arquitetura que inclusive segue o mesmo estilo dos armazéns antigos, com a sua estrutura toda suspensa sobre os pilotis de pedra. Essa era uma medida que nos tempos antigos serviam para garantir a preservação dos alimentos armazenados uma vez que a pedra não somente serve para absorver a água da chuva como também evitar a entrada de ratos nesses paióis. Hoje esse é um sistema que garante a agilidade na obra, pois como evita que o solo tenha de ser preparado faz com que 60 dias seja um prazo suficiente para que a construção seja concluída. Dentro dos princípios de cuidados que se deve ter hoje com a preservação do meio ambiente está é realmente uma idéia que certamente tem tudo para dar certo.

Facilidades de Construção

Para completar o quadro de vantagens desse tipo de construção faltou citar a facilidade de se fazer um projeto desses e também a sua fácil manutenção. As responsáveis por essa idéia estão agora buscando novas alternativas com experiências em termos de matéria-prima como palmeira de piaçava que acrescenta duas vantagens aos projetos, ou seja, acrescenta uma bossa a nova casa e o conforto térmico se faz bastante acentuado com essa nova alternativa. O projeto de Ilhéus recebeu grandes esquadrias de vidro que eliminaram qualquer sensação de confinamento e a integração com o verde se faz de maneira única. Normalmente os projetos ficam em torno de 200 m², além de um deque que faz toda a diferença. A sala e cozinha são integradas e quanto ao banheiro conta com encanamento aéreo o que também faz com que o tempo da obra seja reduzido.

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Categoria(s) do artigo:
Construção

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