Como Comprar Casa Própria Sem Dívidas

Comprar a casa própria é um dos sonhos mais antigos dos brasileiros. Mas com o aumento da inflação, os juros e os gastos familiares, o sonho anda se tornando cada vez mais distante dos brasileiros. A sugestão, portanto, é tentar não acabar com o patrimônio familiar e tentar comprar a casa própria sem dívidas. E segundo os economistas, isso é possível.

Faça um Plano a Longo Prazo

Comprar uma casa ou apartamento a vista sempre é uma opção bacana, mas nem todo mundo pode fazer isso agora. Economistas propõe então fazer um plano de longo prazo com as economias pessoais. Como? Poupando. Mensalmente pode-se ir aplicando um valor estipulado na poupança e ir guardando sem contar com ele para nada. Faça as contas de seus gastos mensais e veja quanto por ir colocando. Uma poupança em casal também funciona bem, por isso pode ser indicado para quem deseja começar a pensar no sonho não para este ano, mas para os próximos.

Comprar um imóvel a vista tem vantagens bem diferenciadas que devem ser levadas em consideração. Uma delas é a necessidade do vendedor. Um dono de casa com dívidas pode fazer diversos descontos ao receber o dinheiro em mãos. Também não há os juros bancários e as ofertas para quem tem dinheiro à vista costumam ser generosas. Toda imobiliária e vendedor costuma preferir dinheiro em mãos porque não há juros bancários e descontos se o vendedor estiver com dívidas no banco.

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Como é um plano de longo prazo, o ideal é que não se esteja pagando nada para poder poupar e se deposite fielmente em uma poupança o valor mensal. Depois, é só aguardar uma boa oportunidade. Muitos casais começam a poupar o valor alguns anos antes do casamento, uma forma de garantir a casa própria a longo prazo. O projeto funciona bem se houver educação financeira para poupar.

Uma alternativa é fazer uma previdência privada. O produto bancário é oferecido em qualquer banco e você escolhe o valor para poupar todos os meses, descontado direto no débito. Ao precisar do saque, deve aguardar 72 horas. Isso garante que não se vá gastar o valor por impulso em compras e ainda deixa o montante rendendo juros bem mais altos que em outras formas de investimento.

O valor estipulado para economia mensal varia de casal para casal. Pode ser de apenas R$ 100 e ir subindo, poupando mais a medida que a economia familiar melhora.

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Imóveis na Planta são Mais Baratos

No caso da escolha de um apartamento, os imóveis ainda na planta costumam sair com descontos de até 50% do valor. São uma aposta do comprador para financiar ou parcelar algo ainda não construído e por isso os preços são bem mais em conta. Muitos investidores compram apartamentos na planta para investir a longo prazo, revendendo até mesmo pelo dobro do valor quando já estão prontos.

O comprador pode eliminar os riscos pesquisando sobre a empreiteira envolvida, histórico de conclusão de obras e se há processos por interrupção de entrega ou atrasos. Há diversas formas de garantir a segurança no investimento, por isso pode ser uma opção bacana.

Os contras de investir em apartamento na planta são apenas a demora. Se você paga aluguel, terá duas dívidas: aluguel e mais pagamento da parcela. Ainda há intercaladas (pagamentos de igual valor ou maior da parcela, anuais) e multa por desistência. É um plano de longo prazo, por isso é preciso avaliar se há mesmo condições de um pagamento mensal sem atrasos, pois os juros para atrasos costumam ser bem altos.

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Financiamento Bancário Ainda é uma Boa Opção

Financiamento bancários é uma ótima opção para quem hoje paga aluguel. A maior parte das pessoas teme os financiamentos por ser mais uma divida no orçamento e com juros altos. Mas se parcela for apenas um pouco maior que a do aluguel mensal, vale a pena. Se você paga aluguel todos os meses, é mais interessante pagar por algo que no final será seu, não é mesmo?

Os bancos hoje estão mais abertos a financiar imóveis e as taxas de juros andam mais amigáveis. Há ainda projetos de financiamento bancários convidativos para quem tem baixa renda, como o Minha Casa Minha Vida da Caixa, com subsídios do Governo Federal são uma ótima opção para quem tem renda familiar de até dois salários mínimos.

E se tratando de financiamento, a Caixa Econômica Federal ainda é a melhor opção. Os juros são mais baixos e eventualmente a Caixa oferece acordos para quitar as dívidas em parcela única e removendo os juros. Quem puder adiantar parcelas também ganha desconto na dívida, por isso é uma ótima opção para projeto de compra de imóvel a longo prazo.

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Casa ou Apartamento?

Apartamentos são mais baratos e considerados mais seguros por ser uma moradia coletiva, mas há outros pontos a serem observados nesta compra. Um deles é o valor do condomínio. que pode chegar a ser mais caro do que o valor de um aluguel de apartamento. Conjuntos residenciais de alto padrão podem cobrar R$ 2 mil ou mais de condomínio, sendo uma alta dívida para se ter ao longo dos meses.

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Mas alguns benefícios a serem degustados pela família também são mais caros. Edifícios com academia, por exemplo, piscina, parque para crianças, pista de Cooper e salão de festas cobram caro pela manutenção dos espaços, em média R$ 1 mil de condomínio. Contudo, quanto você gastaria para alugar um salão de festas para eventos familiares, quanto pagaria de academia por cada membro e uma ida ao parque? Tudo isso conta no momento de avaliar se vale apena ou não pagar condomínio. Há ainda manutenção de piscina e gastos com água, que podem sair muito superior ao valor do condomínio.

Uma casa sempre é mais bacana pela privacidade do espaço, mas um sistema de segurança também custa caro. Há mais espaço, mas há a necessidade mesmo de tanto espaço para um casal ou morar sozinho, por exemplo? Todos os pontos devem ser avaliados na escolha.

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