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Desaceleração no Custo da Construção

De acordo com os economistas da Fundação Getulio Vargas (FGV) a desaceleração que houve no mês de setembro no Índice Nacional de Custo da Construção não é condizente com a realidade do momento econômico do Brasil. Esse indicador que em agosto mostrou alta de 0,35%, agora em setembro indica apenas um pequeno avanço da ordem de 0,13%, e isso acontece justo no momento em que o setor da construção civil é considerado um dos que mais estão impulsionando a economia com um grande aumento de credito e também de programas sociais importantes como é o caso do programa Minha Casa, Minha Vida.

Incógnita dos Preços

Desaceleração no Custo da Construção

Desaceleração no Custo da Construção

Um bom indicador de crescimento neste momento poderia ser o segmento da construção civil, entretanto o que há é uma grande incógnita no que se refere aos preços, pois estes aparecem praticamente como estáveis ficando abaixo dos valores apurados no mês de agosto. Segundo André Braz que é economista da Fundação Getulio Vargas, muitos itens que são considerados de peso na construção civil tiveram queda e isso se torna mais estranho ainda porque o crédito se mantém em alta.

Possível Acomodação do Setor

Setor

Setor

Para alguns economistas o que pode estar acontecendo é uma acomodação do setor. Na verdade a redução sem nenhuma evidencia de que o setor tenha na realidade tirado o pé do acelerador é um sinal de que o que estão fazendo agora é apenas tratar de acomodar aquela aceleração especulativa que aconteceu nos primeiros meses do ano quando houve crescimento muito grande e a tentativa de repasse de preços rápido demais.

Por outro lado pode ser que os estoques tenham ficado grandes demais e agora está acontecendo uma tentativa de desova o que faz com que os preços entrem em queda. Mas a verdade é que a desaceleração no custo da construção não significa que o setor diminuiu suas atividades, pelo contrario continua se desenvolvendo de maneira muito acelerada.

Pressão na Construção Civil

Medidas

Medidas

Nos últimos doze meses a pressão na construção civil ficou por conta somente da mão de obra, os materiais, equipamentos e serviços que comprometem 50% do índice se encontram em queda. Este é o caso da areia lavada de grande uso na construção civil e que em setembro teve alta de apenas 1,17% contra 2,22% em agosto.

Os materiais de acabamento que em uma obra são os itens mais caros e que no mês e agosto aumentou em media 0,23% agora em setembro houve queda de 0,1%. Entre esses está o material para pinturas com uma queda de 1,73%. Com toda essa confusão nos índices, os profissionais da construção civil não saíram prejudicados, pois tiveram aumento real de salários que em 12 meses foi de 8,69%, acima até mesmo do INPC.

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Categoria(s) do artigo:
Construção

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