No estado de São Paulo, em julho deste ano pela primeira vez chega a R$ 1 bilhão credito para construir. Essa marca abrange contratos com pessoas físicas e também com empresas. Esse número representa mais do que o dobro do valor que foi destinado ao setor em igual período do ano de 2009, ocasião em que os financiamentos habitacionais atingiram a meta de R$ 406,3 milhões de reais de acordo com os dados divulgados pelo Banco Central.
O que Esse Aumento Reflete
Segundo entendidos desse mercado o aumento dos valores disponibilizados para o financiamento de imóveis reflete um bom momento econômico com alta no credito de um modo geral e também com o aumento do nível de trabalho.
Quando temos uma economia aquecida o setor da construção civil é um dos primeiros a receber os reflexos desse crescimento, entretanto também é o primeiro a emitir os sinais de que algo começa a dar errado.
O que Pode Ter Mudado
De acordo com especialistas do setor, as condições para que o credito pudesse ser concedido, não foram alteradas em nada. O que parece que ajudou em muito esse aumento é que o emprego com carteira assinada aumentou bastante e isso facilita na hora da comprovação de renda para que o crédito possa ser concedido de fato.
Até o mês de agosto somente no estado de São Paulo foram 698.873 postos de trabalho formais que foram criados. Outro fator que também vem contribuindo muito para a crescente concessão de crédito para construção é o fato de pequenos empresários estarem comprando terrenos para empregar dinheiro e depois constroem para vender.
Na verdade o que eles estão fazendo é aproveitar o aquecimento do mercado e construir como forma de investimento.
Política de Ampliação de Credito
Devemos considerar que o volume de credito concedido este ano ainda ficou aquém do valor que foi concedido no ano de 2008 quando os financiamentos para a construção civil chegaram à marca de R$ 1,2 bilhão de reais.
Segundo Adriano Gomes que é professor o curso de administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), faz dois anos que o governo iniciou uma política para ampliar o credito e com isso conseguiu estimular o consumo o que acabou resultando em indicadores econômicos muito bons.
Essa situação, entretanto se modificou bastante com o desencadear da crise econômica mundial sendo que somente este ano a situação volta a se normalizar. Isso aconteceu em consonância com o novo ciclo de retomada do crescimento que esta sendo apoiado pelo estimulo forte ao credito e vem obtendo uma resposta muito positiva a ver pelos números dos financiamentos habitacionais que não param de crescer mostrando um alto índice de confiança por parte dos onsumidores.