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Prédios Tombados e Preservados Sem Proteção

Os Problemas

O brasileiro, de maneira geral passa grande parte de sua visa à procura de soluções inteligentes para problemas difíceis e isto se deve em grande parte as leis falhas que temos e ao péssimo atendimento no que se refere a vários serviços que são oferecidos a sociedade. Um setor em que as brigas e polêmicas na justiça são constantes está relacionado às companhias de seguros que na grande maioria das vezes em que são acionadas colocam empecilhos para cumprirem com o que foi acordado anteriormente.

Além disso, existem muitos casos em que se encontram dificuldades grandes para fazer seguro dos bens. Temos hoje inúmeros prédios tombados e preservados sem proteção, uma vez que as grandes seguradoras e mesmo os bancos não se interessam em fazer o seguro de tais prédios.  A alegação para a negativa do seguro fica por conta da dificuldade que existe em mensurar o valor de um prédio tombado ou preservado, além de alegarem que em caso de sinistro existe uma dificuldade real de recuperação das características arquitetônicas. Essas regras também se estendem as construções que se encontram em Áreas de Preservação do Ambiente Cultural.

Restrição Absurda

Podemos encontrar alguns casos em que os contratos chegaram a ser fechados, mas simplesmente porque as seguradoras não tinham, por ocasião do acordo, conhecimento de que o prédio fosse tombado e isto aconteceu com um dos maiores ícones no que se trata de arquitetura moderna, que é o Bristol no Rio de Janeiro, prédio este tombado pelo IPHAN que é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e cujo seguro foi feito pela SulAmérica e segundo a assessoria da empresa, não foi dado a esta, conhecimento a respeito do tombamento. Ao comprar apartamentos de luxo Novos ou se você optar por uma casa ideal, não importa, sempre há possibilidades de se fazer um seguro, mas é irônico que nem mesmo a sede do IPHAN possa ser colocada no seguro. Foi a pouco que Carlos Fernando Andrade que é o superintendente do instituto ficou sabendo desse tipo de restrição.

Se Ganha Proteção Perde Seguro

É inadmissível uma situação tão contraditória. Se um bem mesmo tombado possa ser leiloado ou vendido como justificar que não possa ser avaliado por uma seguradora? Os proprietários desses prédios fazem um Protesto Justo a esse respeito. Existem casos de pessoas que pagavam o seguro e ao ser o seu prédio verde tombado continuaram pagando e só após algum tempo ficaram sabendo que apesar dos pagamentos, não contavam com a proteção do seguro em caso de algum sinistro. Apesar disto só conseguiram reaver parte do dinheiro que vinham desembolsando. As empresas seguradoras com atitudes assim só fazer com que os donos de imóveis de luxo sejam contrários a idéia de proteção do patrimônio.

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