Neste artigo iremos discutir sobre o mercado de hipotecas no Brasil. Anteriormente, os empréstimos no Brasil através da hipoteca eram quase impossíveis devido a altas taxas de juros. Mas agora, o governo toma várias iniciativas para melhorar o setor de hipotecas.
Inflação Proibia a Hipoteca
Antes de 1994, o empréstimo de hipoteca era impossível no Brasil por causa das altas taxas de juros. A condição econômica do país não era estável e a inflação era muito alta. O governo então conseguiu criar um ambiente de tal modo que a procura de casas populares e o financiamento a longo prazo aumentou muito.
Após esse período de instabilidade, o mercado de hipoteca do Brasil cresceu lentamente. O governo introduziu gradualmente e com muito trabalho um regime de financiamento habitacional. Apesar disso, o mercado hipotecário não foi capaz de acomodar o aumento de procura de imóveis por parte das famílias. No entanto, recentemente, a situação está mudando.
O governo brasileiro foi obrigado a mudar as leis hipotecárias, devido à falta de casas disponíveis no país. Atualmente, o déficit no setor de habitação em nosso país é de aproximadamente 9 milhões de unidades habitacionais. Ainda assim, 20% do total da população não possuem casas dentro de um padrão aceitável de conforto em suas moradias.
Dados Oficiais
Em 1998 estima-se que quase 400 bilhões de dólares de financiamento adicional por parte do Governo norte americano, o que equivale a 13,5% do Produto Interno Bruto brasileiro, seria necessário para atender a demanda da população que ainda não possui a sua casa.
Portanto, o governo aprovou diversos planos e reformas para melhorar o mercado de hipotecas. Como resultado, atualmente, cada vez mais brasileiros são capazes de ter uma habitação segura. Não só isso, mas as exigências para o financiamento de hipotecas também estão aumentando.
Políticas
Após essa primeira fase, o governo brasileiro introduziu várias políticas para tornar eficiente o financiamento de hipoteca. A intenção principal é minimizar o risco de insolvência e o conseqüente aumento dos custos. O governo está permitindo que haja relativa liquidez nos empréstimos hipotecários. Portanto, um mercado de segurança robusto e lastreado por hipotecas sólidas está crescendo, lentamente é verdade, mas de forma consistente no Brasil.
O grande desafio percebido tanto pelo lado do Governo, sejam eles nas esferas municipais, estaduais como na federal, bem como no campo dos investidores no momento é visar a diminuição da falta de qualidade das moradias provenientes da desigualdade social, mirando o alvo das comunidades carentes para que sejam lançadas novas iniciativas para que esta população que vive mal acomodada em favelas seja atendida por moradias de qualidade, com preços encaixados na realidade das classes mais baixas e que não pequem pela falta de qualidade de materiais e projetos.
Nesse sentido, ainda há um grande desafio e um longo caminho a ser percorrido, mas visto a realidade brasileira nos últimos 40 anos, estamos presenciando nos últimos quinze anos alterações e um bom início de caminhada em direção a este ponto.