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Dicas Para Não Errar Na Compra da Casa

O sonho da casa própria é compartilhado por milhares de brasileiros e os que conseguem chegar lá, isto é, estão prestes a comprar o novo imóvel, devem tomar cuidado para não transformar o momento em um grande pesadelo.

A decisão de comprar a casa deve ser tomada com muita cautela para não ser um grande problema ou uma série de frustrações depois do contrato assinado.

O grande e mais comum erro de quem está negociando a primeira casa própria é o deslumbre com o imóvel. Sabe aquela coisa de olhar e se apaixonar e era somente o primeiro apartamento que você viu. Muita gente se identifica de cara e se recusa a seguir em frente, pesquisar e para que essa atitude não se transforme num péssimo negócio tem que ter muita sorte.

O correto é pesquisar muito antes de comprar. A comparação de preços é fundamental para se fazer o pagamento justo. Veja dicas para não errar na compra da casa!

1- Você pode até se apaixonar pelo primeiro imóvel que viu, mas não deve dizer isso ao proprietário, não demonstrar muito interesse. E mais, não se deixe levar, mesmo gostando muito da primeira casa, veja outras e avalie todas as possibilidades. A comparação de preços é fundamental para não pagar um valor acima do mercado.

2- Antes de sair procurando a casa nova decida entre novo ou usado. Outro ponto importante é já ter em mente quantos metros quadrados será necessário para atender a sua família. Considere o número de vagas de garagem e se busca uma casa ou um apartamento.

3- Quando você opta por um apartamento, lembre-se que terá que pagar o condomínio, então, antes de qualquer coisa, estipule qual o valor que está dentro do orçamento familiar. Muito cuidado com apartamentos novos e com uma área de lazer muito grande, a tendência é que o condomínio fique muito alto em bem pouco tempo.

4- Se puder pagar à vista, melhor, mas exija um bom preço. No caso do parcelamento faça as contas porque quando se trata de uma construção o valor é um, mas depois será necessário financiar o restante com o banco. Lembre-se que é permitido usar o FGTS para dar a entrada.

5- Quando for avaliar um imóvel lembre-se que tão importante quanto ele é a infraestrutura na zona onde ele está localizado. Os corretores dizem que o melhor é visitar a região de noite e de dia, o apartamento também.

6- Fala com o porteiro sem a presença do corretor é sempre uma boa forma de descobrir se existem vizinhos no condomínio que é melhor evitar. Ele sempre está por dentro de tudo e pode te colocar diante da realidade do convívio do prédio, que será fundamental para a sua tranquilidade depois que estiver morando.

7- Quando se trata de imóvel usado e você não quer perder tempo, seja firme com o corretor e dê as suas exigências de forma detalhada. Se não considera ver uma opção fora do que pediu seja clara e avise.

8-  Quando o imóvel está sendo vendido na planta, faça questão de saber todas as contas que chegarão depois. É muito comum que os corretores “esqueçam” de dizer sobre as ligações definitivas, o preço do registro do imóvel, taxa de decoração, etc. Exija todas as referências reais desses valores e se for pagamento à vista, use isso ao seu favor pedindo um maior desconto, uma vez que no fim das contas esses valores se agregarão ao valor final.

9- Não adianta querer comprar o imóvel pelo preço que te interessa, as propostas são sempre bem vindas quando são feitas com alguma sentido. Nada de pedidos de descontos absurdos. E mais, caso um vendedor aceite ou ofereça um desconto muito alto, redobre a sua atenção, porque tem alguma coisa errada.

10- É muito importante que no valor seja descrito exatamente aquilo que está sendo incluído. É bom que um advogado da sua confiança analise todos os documentos.

11- No caso de um imóvel na planta verifique tudo e mais que for possível sobre a construtora e a incorporadora. Peça para visitar uma obra, peça para ver o registro da incorporação, se a construtora tem outros prédios prontos, peça para visitar um apartamento ou o condomínio.

12- Lembre-se que o valor das prestações não serão os mesmos do início do pagamento até a entega das chaves e depois.  Para começar, o saldo devedor depois de entrar no apartamento sofrerá um reajuste pelo Índice Nacional de Custo da Construção, que se repetirá todos os meses. Também é possível acabar com a dívida usando os recursos do FGTS ou para diminuir parte do saldo devedor. Se for parcelar, não esqueça de somar parcela do financiamento com o valor do condomínio. A partir do momento que você tem as chaves passa a ter mais essa dívida. O condomínio começa a ser cobrado pela construtora imediatamente depois que ela disponibiliza as chaves.

13- Os especialistas dizem que a melhor maneira para não ser pego de surpresa quando a obra do apartamento comprado na planta termina e chegam as outras despesas é fazer um fundo de reserva financeira. Um dos pagamentos que mais pesa no bolso nessa fase é o ITBI o imposto da transmissão de bens imóveis que deve ser pago à Prefeitura. O valor desse imposto, salvo em alguns momentos que a Prefeitura oferece descontos, é de 4% sobre o preço do valor que foi comprado o imóvel.  Depois do ITBI vem o registro do imóvel, que implicará com vários pagamentos ao cartório, mas que também é de extrema importância. O valor desse pagamento pode superar os 3 mil reais.

14- No caso do apartamento usado é melhor contratar um advogado de confiança para pedir e conferir todos os documentos que garantem que no futuro você não terá problemas com o imóvel. Por exemplo, é necessário verificar se o proprietário está com alguma pendência na Justiça Trabalhista que possa fazer com que amanhã ou depois, o imóvel, comprado por você, seja confiscado para pagamento de dívida.

15- Muito cuidado ao comprar imóvel com uma pessoa morando, seja inquilino ou parante do proprietário. Esse pode ser até o motivo que fez com que essa pessoa tentasse vender o imóvel, se livrar de um problema. Tirar uma pessoa de um imóvel pode dar mais trabalho do que você imagina e sem falar nos gastos com a Justiça para mover uma ação.

 

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