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Como Planejar a Compra do Imóvel

Quando existe a decisão de sair do aluguel e comprar aquele imóvel dos seus sonhos, é preciso se começar a planejar muito bem a aquisição deste bem. E este planejamento deverá incluir escolher o tamanho e ainda o valor da casa ou mesmo o apartamento, quanto deverá ser pago mensalmente, como entrada no ato da compra e quando a compra deverá ser feita.

O ideal é que o planejamento para esta compra do imóvel possa ser iniciado quatro anos antes da data para que se projeta a sua aquisição, sendo assim desta forma existe um tempo razoável para que se possa juntar o dinheiro de entrada e ainda adequar o seu orçamento.

Qual Seria o Valor Ideal Para se Dar de Entrada?

Diversos profissionais neste ramo, afirmam que se o seu futuro financiamento deverá corresponder a pelo menos 20% da renda mensal do comprador, é indicado que ele comece se destinar deste montante para poder juntar o seu valor de entrada.

Em um ponto de vista financeiro, quanto maior for a entrada que você der menor deverá ser o valor do seu financiamento. O padrão do mercado hoje porém é pagar um equivalente a 20% do valor total do imóvel, e isto na entrada, financiando os outros 80% que são uma porcentagem aceita pelos bancos. Se você tiver condições poderá ainda se planejar para dar cerca de 40% do valor do imóvel como entrada. Um maior volume de entrada deverá significar um saldo devedor menor, e com menos juros e automaticamente menos gastos com seus financiamentos, se você puder juntar a metade é algo excelente.

Vários outros fatores deverão ser também levados em conta. Sob um ponto de vista financeiro, quanto menos juros o cliente for pagar melhor. E desta forma é ideal financiar um valor menor. Para quem não tiver recursos para dar uma entrada ou mesmo quiser utilizar os recursos que estiverem disponíveis para as possíveis reformas ou mesmo mobília, o melhor é se financiar todo o máximo possível de valores. 

Qual o Tipo de Aplicação Indicada Para se Investir Dinheiro no seu Imóvel

A utilização da poupança por exemplo, é o melhor investimento, que se for aplicado mensalmente a parcela da renda que deverá ser destinada aos valores de entrada do imóvel. Com esta aplicação ela deverá ser utilizada em um prazo determinado, o que é ideal é investir em alternativas que possam permitir o sue resgate de forma ágil, e que possam apresentar uma menor volatidade com relação aos mercados porém com toda a rentabilidade que possa ser contribuída para a realização da compra do imóvel, como por exemplo a poupança e a renda fixa.

O CDB também é uma alternativa interessante para este planejamento de compra do seu imóvel, porém é preciso que seja realizada uma boa pesquisa, procure conversar com gerentes e procure comparar as taxas de cada banco para que tenha investimentos como renda fixa e CDB para visualizar o que valerá mais a pena. Se você tiver um valor mais alto, poderá ainda ter investimentos mais interessantes do que a poupança, vale lembrar que o fundo garantidor da poupança deverá apenas garantir até R$ 70 mil por CPF se o banco quebrar. 

A Utilização do FGTS para a Entrada do Imóvel

Procure utilizar os recursos de FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço para que possa aumentar o volume pago no ato da sua compra de imóvel, o que é uma ótima alternativa, segundo o economista Miguel José Ribeiro de Oliveira. Isto deverá levar que sempre que a taxa de financiamento do imobiliário for maior do que os juros que remuneram os depósitos do seu FGTS. Vale destacar ainda que o comprador poderá ainda utilizar o valor acumulado do FGTS a cada dois anos para amortizar o saldo do seu financiamento. 

Procure não Esquecer Também outras Despesas

Além de se reunir todo o valor necessário para a entrada, o comprador precisará se preparar para as despesas de documentação que irá precisar para concretizar a compra do imóvel. É bastante importante que se tenham claro as despesas iniciais dos processos, que deverão variar de banco para banco, cobrando geralmente tarifas de avaliação do imóvel e ainda do estudo de operação.

Além de todas estas tarifas existe a necessidade de se recolher um imposto municipal, o chamado  ITBI, Imposto sobre Transmissão de Bens Intervivos, estes que deverão variar de cidades para cidades, girando em torno de  2,5% a 3% do valor do imóvel. Existem ainda custos de registro e ainda emissão de certidões cartorárias.

Alguns bancos oferecem estes serviços de inclusão de despesas com estes impostos no valor do seu financiamento. 

Comprar um Imóvel na Planta ou Pronto?

As duas alternativas sofrem impactos diferenciados no orçamento. E quando se escolhe comprar um imóvel na planta, desde o financiamento inicial até mesmo a entrega das chaves é realizada com a construtora. As parcelas neste caso são maiores e existe ainda prestações intermediárias, a cada um dos semestres por exemplo além dos valores a ser pago no recebimento das chaves. Isto deverá ser possível pois as construtoras poderão permitir que os compradores podem comprometer mais do que 30% de sua renda com as prestações do imóvel, o que é o contrário dos bancos.

Quando este financiamento é realizado pelo banco, ele faz uma espécie de análise do quanto você irá precisar pagar e somente aceita que se possa comprometer um equivalente a 20 e 30% do valor da renda, e dificilmente você poderá entrar em uma situação de risco. Os problemas da planta é que a estratégia financeira é algo pessoal, você se planeja. Tem pessoas que comprovam que a compra e se enrolam por que não sabem fazer a análise de risco, chegando na entrega das chaves já devendo para a construtora.

Uma das vantagens de se comprar o imóvel na planta, é que ao ficar pronto o seu apartamento ele deverá ter um valor de mercado valorizado em até 30% para quem tem a urgência, porém é preciso fazer a compra com 20% de entrada e um sistema de amortização. 

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Categoria(s) do artigo:
Imóveis

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