O Financiamento Imobiliário é uma ótima opção para quem tem o sonho de construir a sua casa própria, sair do aluguel e ajeitar o ambiente como sempre quis. Apesar de muita gente considerar os financiamentos algo complicado e que pode até mesmo sair do controle, nos últimos anos surgiram diversas linhas de crédito que são extremamente chamativas ao consumidor, havendo opções partindo dos diversos bancos existentes no Brasil, sejam eles públicos ou privados, e também do Estado.
É importante lembrar que o financiamento imobiliário é um contrato muito importante e que deve existir muita atenção e pesquisa para encontrar o que seja mais vantajoso para o consumidor, para que ele possa construir sua casa pagando parcelas que caibam em seu orçamento.
O Que É O Financiamento Imobiliário?
O financiamento imobiliário consiste em uma espécie de empréstimo por meio do banco ou entidade que está fornecendo o financiamento ao usuário que o está adquirindo. Por meio disso, o cliente compra uma casa ou recebe um determinado valor do banco, que será pago em inúmeras parcelas, que podem pode chegar até mesmo um período de 30 anos.
Para que o financiamento seja realizado, é feito uma análise de crédito por parte da instituição financeira, onde é traçado o perfil do consumidor e, consequentemente, as suas condições de pagamento e também as taxas de juros que serão utilizadas naquela negociação.
Apesar de consistir em um empréstimo, quando o cliente deseja adquirir uma propriedade, é importante que ele possua certa quantia de dinheiro, já que raramente os financiamentos ocorrem sobre 100% do valor do imóvel desejado, sendo o mais comum o valor financiado ficar entre 70% a 90%, ou seja, o restante deverá ser pago como uma espécie de entrada e o valor maior serão parcelados por meio da instituição financeira.
Existe um limite de crédito para cada tipo de financiamento, sendo necessário analisar em qual condição de financiamento o consumidor se encaixa. As taxas de juros serão definidas de acordo com a renda do cliente, e com a quantidade de parcelas que ele irá desejar, pois, em um período maior de tempo as parcelas são reduzidas, já que os juros irão se acumular de acordo com o tempo. Essas condições de pagamentos (valor da parcela, taxa de juros, tempo do pagamento) podem variar em cada instituição financeira, sendo a melhor opção fazer uma pesquisa para saber a que mais compensa.
Como É Feito Um Financiamento Imobiliário?
O processo para a realização do financiamento imobiliário é bem similar em qualquer instituição bancária. Inicialmente o cliente irá apresentar seus documentos pessoais, como o RG e o CPF, além da comprovação de renda que pode ser tanto do indivíduo quanto da sua família, dependendo do formato em que o contrato de financiamento será realizado. Além desses documentos, também é exigido o comprovante de residência.
Todos os documentos fornecidos são usados para a análise de crédito, onde será possível obter informações importantes sobre o consumir, tal como possíveis pendencias financeiras que façam com que o negócio seja inviabilizado.
Essa primeira avaliação também será feita sobre a renda do candidato ao contrato de financiamento, para saber quais são as suas condições de pagamento. Todo esse processo é realizado pela instituição financeira e demora alguns dias, se tudo estiver correto, a liberação do crédito pode ser feita em até 30 dias. Cada banco conta com um estilo de simulação do financiamento próprio, variando o modelo de instituição para instituição, porém todos possuindo de certa forma uma similaridade.
É muito importante que o consumidor se planeje muito bem para adquirir um financiamento, para que as parcelas não atrasem e ele acabe ficando endividado. Normalmente esse tipo de financiamento possui altas taxas de multa em caso de atrasos das prestações, além disso, em um financiamento o imóvel pertence à instituição financeira, ou seja, em caso de atrasos o cliente pode perder o imóvel conquistado.
Considerando essas informações, o cliente precisa ter consciência dos seus gastos para se mantiver em dia com suas contas. Normalmente os financiamentos comprometem no máximo 30% da renda do consumidor, já que assim, é possível que ele evite que fique atolado em contas. Portanto, mesmo que o valor seja alto, a renda comprometida seja baixa, a solução será estender o prazo das prestações.
Qual Banco Tem a Menor Taxa De Financiamento Imobiliário?
Considerando que muitas instituições financeiras tem que atualizado as suas taxas de juros anuais para se tornarem acessíveis, é importante ter atenção em qual será o valor cobrado para que esse não seja exagerado e pouco compensatório para o consumidor.
Por exemplo, é totalmente inviável para o consumidor pagar uma taxa de crédito de 10% de juros anual, já que a média aplicada atualmente no mercado está em cerca de 7,6%. Existem diversas instituições financeiras no Brasil, e todas elas possuem uma taxa de juros próxima a esse valor.
O banco que oferece a menor taxa mínima de financiamento imobiliário é a Caixa, sendo essa de 6,95% ao ano mais a taxa referencial, que é usada para a atualização monetária do contrato. Outro banco que oferece uma ótima opção de taxa de financiamento imobiliário é Santander, onde a taxa mínima é de 6,99% ao ano, sendo o banco privado que possui os juros mais baixos. O Itaú também tem apresentados boas opções de financiamento imobiliário, principalmente para os clientes que já possuem conta poupança na instituição, possuindo taxas de no mínimo 5,39% ao ano, no entanto, para pessoas que não fazem o financiamento junto da conta poupança, a taxa mínima fica em 6,99% ao ano.
É importante variar que as taxas podem variar de acordo com o tempo em que as prestações são pagas bem como o valor financiado. Algumas instituições financeiras possuem um valor máximo para financiamento em cada modalidade de taxa, além disso, também contam com um número máximo de prestações. A diferença também pode ser notada a partir do valor que é dado de entrada no financiamento imobiliário.
Como Encontrar O Financiamento Imobiliário Mais Vantajoso Para O Cliente?
A taxa de juros não é a única coisa que deve ser analisada no financiamento imobiliário, existindo outros fatores que podem encarecer o financiamento, assim como medidas que podem o deixar mais vantajoso.
Atitudes como manter um bom relacionamento com a instituição podem ajudar o cliente a encontrar um negócio mais vantajoso no banco, portanto, condicionar o financiamento a pontos como a conta poupança ou até mesmo a portabilidade do salário para tal banco, pode demonstrar que o cliente está se fidelizando a ele e desejando manter uma boa relação.
Outra coisa que deve ser analisado é o Custo Efetivo Total, também conhecido como CET, por meio dele é possível analisar em quanto será o valor total do financiamento, ou seja, além da taxa de juros anual, serão inclusos tarifas bancárias, seguros obrigatórios e até mesmo a avaliação do imóvel (que muitas vezes pode sair bem cara, dependendo do local que está sendo avaliado).
Muitas vezes a taxa de juros pode ser atrativa, porém, quando são adicionados os outros encargos, o Custo Efetivo Total se mostra bem maior que aquele que possui uma taxa de juros anual um pouco mais elevada, portanto, ao consultar as instituições financeiras que oferecem o financiamento imobiliário, o ideal é confirmar qual será o CET e o comparar entre todas as instituições disponíveis.
No geral, o que se observa no mercado financeiro é que as taxas mínimas estão bem próximas das realmente praticadas durante o financiamento imobiliário, dessa forma, é realmente importante observar qual é o custo total efetivo da empreitada, e observar sempre qual é orçamento disponível para manter-se em dia com suas dívidas.
Uma última opção é analisar o programa de financiamento imobiliário do Governo Federal, esse tipo de programa é destinado para famílias de baixa renda e de classe média, o que permite o acesso de bem mais brasileiros ao mercado imobiliário.