Casa Solar Flex
Estudantes de seis universidades brasileiras criaram o projeto de uma casa, denominada de casa solar flex, que vai participar em Madri, na Espanha, em junho deste ano da Solar Decathlon Europe, que é uma competição internacional. O projeto da casa foi todo feito para que fosse energeticamente sustentável, até Madri ela deverá ser transportada em contêineres para depois ser montada num período que não deve ultrapassar os sete dias. Para um melhor aproveitamento de a luz solar, as portas desta casa podem ser totalmente deslocadas por toda a fachada, tomando posições diferentes durante o dia de acordo com a posição do sol. Nas janelas foi colocado um tipo de persianas especiais que permitem a entrada de luz, mas não deixam que o calor invada o ambiente. Para que a emergia do sol seja aproveitada ao máximo tudo na casa é flexível.
Casa Solar Flex
A Idéia
Além de grandes investimentos em novas tecnologias que atendessem aos princípios de sustentabilidade, a idéias é que se conseguisse mudar hábitos dos moradores. A princípio a casa que tem 70m² de área, foi feita para atender as necessidades de um casal, porém pode servir inclusive de hotel. Toda feita com material pré-fabricado, esta casa tem além da área externa, cozinha, dormitório e sala de estar. A fachada conta com painéis fotovoltaicos que podem ser acionados através de um sistema de automação para se posicionarem de maneira que possam faze um perfeito aproveitamento de energia solar. Para controlar melhor o aproveitamento da luz o sol, o morador tem a seu dispor informações constantes sobre meteorologia.
Power
Impacto Ambiental
Espaço próprio para captar água da chuva e também para armazenar resíduos e com as fundações bastante superficiais são soluções inteligentes usadas para tornar a casa autônoma fazendo ainda com que o impacto no meio ambiente seja muito próximo de zero. Com isso essa é uma casa que pode ser instalada nos mais remotos lugares e mesmo onde a infra-estrutura é inexistente. O grupo que desenvolveu o projeto espera ter a subvenção do governo para atender com essa casa a demanda de regiões do Brasil aonde a energia elétrica ainda não chegou.
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Adaptações
A casa planejada a principio para o clima espanhol se tornou mais cara, entretanto com pequenas modificações seus inventores acreditam que os custos podem ser reduzidos para torná-la viável economicamente para que possa atender esses locais em que não se tem energia elétrica ou então onde ela não é suficiente. O Consórcio do Brasil, como é chamado o grupo é formado por estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de Minas Gerais (UFMG) de Santa Catarina (UFCS), do Rio Grande do Sul (UFRGS) além das Universidades Estaduais de São Paulo (USP) e de Campinas (Unicamp). Durante o evento em que o Brasil está participando pela primeira vez, estudantes espanhóis deverão ocupar a casa para desenvolverem atividades nelas e daí é que vai sair à vencedora da competição.
