Empresas de tendências de consumo em estudos recentes indicam que o sonho da casa própria ainda não foi colocado em segundo plano pelos brasileiros, apesar da grande expansão que essa aquisição vem tendo com o programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida oferecendo condições para a realização do sonho de milhões de pessoas, este ainda continua sendo o maior sonho de consumo em nosso país.
O Direito a Moradia
Segundo o que foi apurado recentemente pela agencia Voltage e pela Bridge Research que é uma empresa de pesquisas, terem o direito a moradia ainda se encontra no topo de uma lista de principais desejos e que ocupa o imaginário de nada menos do que 43% das pessoas entrevistadas, sendo que estas pessoas se encontram principalmente nas classes: C com 48% dos entrevistados e B com 37% deles. A pesquisa identificou também outros itens importantes no que se referem a esses sonhos, tais como: Ser alguém na vida é o desejo de 17% das pessoas que responderam a pesquisa; ser mais espiritual somou 9% dos entrevistados; desistir de tudo para ir morar no campo registrou 8% dos anseios dos brasileiros.
Para ter uma Boa Vida
Também tem aqueles que já tendo alcançado seus objetivos mais urgentes, hoje tem desejos de consumo menos importantes pois buscam ter uma boa vida com um padrão que eles consideram como confortavelmente necessário como é o caso de possuir TVs de tela plana, LCD, plasme e LED que 72% dos entrevistados disseram desejar. Deste total 76% estão na classe A enquanto que 72% pertencem as classes B e C, entretanto o Maior sonho de brasileiros continua sendo a casa própria e parece que isso a curto prazo ainda não vai ser alterado uma vez que apesar de todos os esforços o déficit habitacional continua muito grande.
Ainda foram lembradas outras coisas necessárias para viver bem como: celular com 67%; telefone fixo 57%; TV por assinatura com 61%; notebook 56%; internet banda larga sem fio 55% não tendo, entretanto ficado entre as principais necessidades.
O que Mudou com a Crise Mundial
Questionados sobre o que teria mudado com a crise econômica mundial, 31% dos entrevistados afirmaram que com a crise tornaram-se mais conscientes sobre o que realmente tem valor e traz felicidade citando a família e amigos como exemplo. Destes, um percentual de 34% pertencia a classe B.
Já 28% disseram terem se tornado mais tolerante com as diferenças individuais de cada um sendo que desse total 29% eram cariocas e 28% paulistas. Que se tornaram mais abertos em relação a outras pessoas e menos receosos foi a resposta de 24% dos entrevistados. Com essas mudanças de valores é de se esperar que a forma de relacionamento com o consumo se altere.