Embora um grande sucesso, que está sendo creditada para o programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida não atende baixa renda. É sabido que 90% do déficit em habi6tação no nosso país se concentram entre as famílias que ganham até três salários mínimos e mesmo que este projeto tenha como objetivo atender essas classes menos privilegiadas o governo vem tendo grandes dificuldades de atender a demanda dessas pessoas mais pobres.
O que Dizem os Dados
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Minha Casa, Minha Vida não Atende Baixa Renda
De acordo com os dados que a Caixa Econômica Federal disponibilizou, até o ultimo dia de julho deste ano apenas 3.588 residências haviam sido entregues a pessoas que tem esse perfil. Já para as famílias que ganham de três a dez salários mínimos o numero de unidades entregues foi de 149 mil. Até o dia 31 de julho 604 mil unidades haviam sido contratadas sendo que destas, 275 mil se destinam a faixa de baixa renda.
Segundo Jorge Hereda que é vice-presidente de governo da Caixa Federal concorda com o fato de que nessa primeira fase o programa não focou as famílias de baixíssima renda. Segundo ele essa faixa é de grande importância, mas não pode se deixar de lado famílias que ganham de 3 a 5 salários mínimos e que também necessitam desse acesso ao programa da casa própria.
Objetivos do Programa
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Problema
De acordo ainda com Jorge Hereda quando esse programa foi criado ele tinha duas questões iniciais que deveria resolver que eram: ampliar o mercado imobiliário e resolver o problema de quase total ausência de subsídios para esse segmento. Milhões de pessoas alcançaram a classe C e os índices de desemprego são muito baixos. Havia para esse publico uma demanda enorme. Além desse fato, em torno de 50 mil famílias que ganham 2 ou 3 salários já tem capacidade de se financiarem sem que precisem ser totalmente subsidiadas.
Maiores Obstáculos
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Programa
Entre os maiores obstáculos para que o programa consiga atender as pessoas de baixíssima renda é o preço dos terrenos nos grandes centros urbanos que subiu muito.
Os que criticam o programa dizem que o problema está no fato das empreiteiras escolherem os locais onde deverão construir os prédios, entretanto isso é negado por parte da Caixa Federal que diz somente serem aceitos terrenos com toda a infraestrutura e o rigor quanto a esses critérios seria justamente o motivo para que das 550 mil propostas recebidas somente terem sido aprovadas um pouco mais da metade dos pedidos.
Como quem aprova os projetos nas cidades é a prefeitura, o que deveria acontecer seria uma integração maior nas esferas, federal, estadual e municipal e que o foco seja essas faixas de renda baixíssima. As parcerias estão se formando com mais celeridade mas ainda muito lentas.