Obrigatoriedades e beneficios
Para fugir do aluguel e realizar o seu maior sonho de consumo da casa ideal, milhares de pessoas aderem ao sistema de financiamento para a aquisição e escolha de sua casa própria. Quem já passou por esta experiência sabe muito bem que existe uma infinidade de burocracias neste processo, e entre elas está a obrigatoriedade do seguro, não há escolhas, ele é fator determinante do contrato e muitas vezes o valor referente ao seguro chega a quase 50% do valor da prestação.
Geralmente como justificativa para estes valores as agencias bancárias ressaltam as possíveis vantagens obtidas através do seguro em caso de morte ou invalidez do proprietário do imóvel. Mas na hora de usufruir destes benefícios, que vem sempre acompanhado de muita dor e tristeza, já que ninguém deseja perder um ente querido ou se tornar um inválido, as coisas não funcionam exatamente da forma como deveriam ser.
Na prática
Saber Qual é a Melhor Opção Para Financiamento de Imóveis não é uma tarefa fácil, além do que é bem difícil compreender todas as clausulas daqueles intermináveis contratos, escritas em letras minúsculas que dificultam a situação, por isso muitas vezes as pessoas concordam com as normas sem ao menos entender do que exatamente elas estão tratando. Posteriormente a isso existem muitos relatos de direitos negados ao mutuário em casos de invalidez. É bastante comum que os casais, por exemplo, se utilizem da renda dos dois para que possam obter um financiamento e como todos sabem e reza no contrato, em caso do imóvel ser adquirido com a renda de duas pessoas, o seguro garante que caso uma delas venha morrer ou se tornar inválida sua parte no imóvel será quitada. Mas não é o que ocorre na prática. Embora as pessoas sejam consideradas inválidas por um órgão oficial, podem levar muitos anos para obter a quitação a que tem direito.
O que fazer
Seria muito bom se encontrássemos Soluções Inteligentes e fáceis para problemas como este, mas o caminho a ser seguido é o da justiça, ou seja, acionar advogados para que entrem com um processo contra as financeiras ou agencias bancarias responsáveis pela negociação, depois é esperar que a lei se cumpra e suportar todas as tentativas de protelar o processo. Vale lembrar que nestes casos a injustiça é imensurável, uma vez que as pessoas já se encontram inválidas, ou seja, vivendo uma situação adversa que muitas vezes pode levá-las a depressão, etc., e ainda para completar precisam brigar judicialmente por um direito seu que lhe está sendo negado por órgãos que deveriam ser exemplos de conduta. Consultada a respeito à Assessoria Técnica da ABECIP (Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) afirma que tendo a documentação necessária toda em ordem a quitação tem que sair imediatamente.