Morar bem e ter a seu dispor diversas opções de lazer no próprio espaço de sua residência é o sonho de consumo de muitos, e este sonho vem se tornando cada vez mais realizável.
Mas todo sonho tem um custo, e no Rio de Janeiro, em função de todas as facilidades da vida moderna, este custo vem se tornando cada vez mais alto, especialmente refletido nas altas taxas de condomínios que contam com áreas de lazer badaladas que exigem um quadro de funcionários padrão para manter tudo em perfeitas condições de uso, ou seja, a manutenção de todo o conforto proporcionado nos condomínios, bem como a estrutura de segurança que eles oferecem, vem pesando no orçamento dos cariocas.
Condominios
As comparações são de que se gasta com condomínio, em uma residência de 2 quartos, cerca de 27% do que seria o valor de um aluguel. Em alguns locais esta porcentagem pode chegar até 55%.
Custo Benefício
Segundo Leonardo Schneider, que responde pela vice-presidência do SECOVI do Rio, somente as despesas referentes a folha de pagamento dos funcionários chegam a 36% do valor cobrado nos condomínios, desta forma quanto maiores as vantagens oferecidas pelo residencial, mais funcionários serão necessários e em consequência disso, maiores serão os preços do condomínio pago mensalmente.
Serviços
Toda a comodidade e conforto têm um custo, e este custo tem influência direta no momento de alugar ou adquirir um imóvel. Este é um dos motivos pelo qual as construtoras estão sempre buscando ampliar as unidades dos empreendimentos, pois desta forma fica mais fácil de equilibrar o custo das despesas.
A Pesquisa
Estes dados passaram a ser colhidos recentemente pelo SECOVI Rio e devem ser apresentados formalmente durante a Feira Secovi Rio Condomínios que ocorre ainda neste mês de setembro em Cidade Nova, no Centro de Convenções Sul América.
Boom Imobiliário
Fernando Schneider, atual vice-presidente da Abadi – Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis destaca o fato de que o alto valor dos condomínios já foi uma situação pior do que é hoje em dia, e relata que houve uma queda comparativa, ainda que pequena, em função do chamado boom imobiliário que ocorreu recentemente. Este boom imobiliário fez com que subissem muito os valores de aluguéis e desta forma a proporção com relação aos condomínios foi reduzida.
Valores
Nos primeiros seis meses deste ano houve uma suba de 10% nos valores dos condomínios em bairros da Zona Sul, 3,2% na Barra da Tijuca e 4% na região da Zona Norte. As previsões são de que estes valores aumentem ainda mais durante o segundo semestre deste ano, pois a data-base de aumento de salários do pessoal que trabalha nos condomínios é no mês de julho, sendo assim os reajustes devem ser cobrados de forma retroativa.
