O governo ao definir os critérios para a construção de casas populares dentro do projeto do governo Minha Casa Minha Vida estão fazendo com que no Rio de Janeiro as famílias fiquem em desvantagem se considerarmos outras metrópoles como São Paulo, Salvador, Ceará, e belo Horizonte onde o preço repassado a construtoras pelas moradias de baixo custo, ou seja, para famílias que ganham até três salários mínimos acaba sendo igual ao valor que recebem na capital como também nos demais municípios que fazem parte das Regiões Metropolitanas.
Fachadas
As Diferenças
A conseqüência desta disparidade são as casas populares mais caras no Rio de Janeiro uma vez que aí existe uma diferença de R$ 2 mil reais entre as unidades construídas e essa diferença vai depender da área onde é feita a construção. Na capital a construtora recebe pelos apartamentos novos R$ 51 mil reais e por casa recebe a quantia de R$ 47 mil enquanto que em outras áreas os valores são de R$ 49 mil reais pelos apartamentos e pelas casas o valor recebido cai para R$ 45 mil.
Sobrados
Definição de Valores
O Ministério das Cidades é quem define os valores a serem repassados para s construtoras e para isso se baseia em planilhas de custos que a Caixa Econômica Federal elabora e que tem variantes que dependem e se diferenciam de estado para estado ou até mesmo entre cidades, portanto prepare-se para o inesperado na hora de buscar o financiamento pois podem acontecer pequenas variações nas prestações entretanto nada que possa dificultar a aquisição da casa própria. Na grande São Paulo, assim como em Jacareí, Jundiaí e São José dos Campos que fazem parte da Região Metropolitana, o preço fixado foi de R$ 52 mil reais e para as casas em qualquer área o valor a ser repassado as construtoras é de R$ 48 mil reais.
Casas Populares Mais Caras no Rio
Justificativa
O Ministério das Cidades justificou o custo diferenciado no Rio de Janeiro dizendo que existem diferenças nos preços de terrenos e de materiais de construção de uma área para outra que não podem ser desconsiderados. Os setores produtivos por sua vez também mostram o descontentamento e apontam disparidades que mostram que os critérios adotados são equivocados, pois segundo eles os terrenos em Belo Horizonte são mais caros que no Rio de Janeiro, porém os valores fixados por moradia para a capital mineira é menor do que o valor pago no Rio. Na verdade 3% do déficit em habitação no Brasil se concentra em São Paulo, Rio e Belo Horizonte, mas os empresários não estão conseguindo construir para os mais pobres pois o preço se torna inviável justamente para as famílias de baixa renda. Segundo profissionais do setor é preciso que uma revisão de preços seja feita.
