Não dá para sonhar com uma boa noite de sono se o colchão é ruim. Cama, colchão e travesseiro, três “peças” fundamentais que podem fazer uma noite ser ótima ou um pesadelo. O principal vilão dos três, quando não escolhido como se deve, pode ser o colchão. O problema não se reduz a somente uma noite ruim, mas pode ocasionar problemas de coluna.
O colchão não é um item de casa que compramos muitas e muitas vezes. Pelo contrário, se pararmos para pensar observaremos que na vida é uma daquelas compras raras. O que ajuda a não necessidade de mudar sempre é que um colchão, em média, dura 5 anos como mínimo.
Não sendo uma compra tão comum no nosso cotidiano acabamos com muitas dúvidas na hora de trocar o colchão.
O que realmente pode nos ajudar a escolher o colchão é conhecer melhor sobre o que podemos encontrar atualmente no mercado.
Os Tipos de Colchão
Saber os tipos de colchão é fundamental para auxiliar na escolha daquele certo para você. Atualmente, os principais são: os de espuma e os de mola.
O nome mola não é por acaso, e sim, por que dentro da estrutura estão molas de aço. Dentro desse modelo eles podem ser com molas interligadas, chamados de “bonnel” ou modelo “pocket”, quando as molas são ensacadas uma a uma.
Na prática isso significa que quando você escolhe um colchão bonnel, a cada movimento do corpo, as molas se movem juntas. No caso da cama de casal, quando uma pessoa está deitada e a outra se deita a seguir ou se movimenta, aquela primeira sente os movimentos.
No segundo caso, no pocket, o movimento é sentido somente naquela área que sofreu o impacto. Sendo assim, é um colchão que tem maior estabilidade.
Dicas: O colchão com molas ensacadas individualmente é aconselhável para casais cujo peso difere de 30 quilos para mais. A pessoa com menor peso se sentirá mais confortável.
Sobre a Densidade do Colchão
No caso dos colchões de espuma, a grande diferença está na densidade e é fator fundamental para se fazer a escolha ideal.
Se fosse no caso do exemplo acima, cujo o peso de uma das pessoas do casal é superior a 30 da outra, se o colchão for de espuma, a compra deve ser de densidade maior.
Se você consulta o produto irá encontrar uma etiqueta que informa para quantos quilos aquele modelo com aquela densidade é recomendado.
Quando você lê “D28” estamos falando de um colchão de densidade 28, que suporta pessoas com 60 quilos ou menos. Até 90 quilos é aconselhável optar pelo colchão de espuma D33 e superando esse peso, D45.
Porém, existe uma questão de preferência de quem está comprando o colchão. Uma pessoa com 60 quilos que queira um colchão de espuma duro, pode preferir comprar um D45. Porém, alguém com 70 quilos sobre um colchão D28 perceberá que ele em pouco tempo estará com a espuma deformada.
A indicação da tabela que consta peso e altura para definir qual o melhor colchão em relação a densidade pode ser considera como algo somente indicativo. Com essa informação, vale experimentar e decidir de acordo com as suas preferências.
Colchões Tipo: Ortopédicos, Nasa e Latéx
Outra opção para quem quer escolher um colchão, mas prefere aqueles mais duros é o ortopédico. Esse tipo de colchão tem uma tábua de madeira entre a espuma, por isso, é bem mais firme e duro.
Ele é chamado de colchão ortopédico por que é o modelo que os médicos recomendam para pacientes que sofrem com hérnia de disco.
Nasa e látex são colchões com um tipo de espuma chamada de viscoelástica. Popularmente essa espuma é denominada “Nasa”. O nome não é um mero acaso e sim por que o produto foi desenvolvido dentro da agência espacial dos Estados Unidos.
O material que é agora é usado para fazer colchões foi desenvolvido para diminuir o impacto produzido durante o lançamento de uma nave e deixar a ida ao espaço mais confortável.
A grande diferença dessa espuma é o fato de que ela não faz pressão contrária. Sendo assim, ela pode se adequar aos mais diversos biotipos. Outra vantagem é em relação a quando se sai do colchão, a espuma volta a sua forma original imediatamente. Sendo assim, é aconselhável para casais com grande diferença de peso entre ele e ela.
Além do modelo Nasa, outra alternativa para quem não quer nem o colchão de espuma e nem o de mola é optar pelo látex. Esse modelo é produzido com o material da seringueira e além de muito firme, não deforma, como acontece constantemente com o colchão de espuma.
Outra vantagem do colchão de látex é ser ecologicamente correto e manter poeira e ácaros bem longe. Porém, algumas pessoas sofrem de alergia a látex e não podem de jeito nenhum usar esse tipo de colchão.
Para Ajudar a Escolher o Colchão: Modelo Magnéticos
Os colchões magnéticos que possuem ímãs na parte interna também são muito usados como uma forma de terapia, reconhecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, desde que sejam mostrados laudos e pesquisas. Isto é, só confie em produtos desse tipo caso já tenham o selo da ANVISA.
Assim como a quantidade de modelos de colchão varia, o mesmo acontece com os preços. No caso do de espuma, maior a densidade, mais caro. No caso dos colchões de mola, aqueles com molas ensacadas individualmente custam mais caro. O colchão com a espuma desenvolvida pela Nasa é uma dos mais caros entre todos os modelos.
Além desses fatores principais, existem outros secundários que fazem um colchão mais barato ou mais caro. No caso da espuma, a qualidade, mesmo com a mesma densidade, não quer dizer que é sempre a mesma. O mesmo se repete na qualidade das molas. Fora acabamento e detalhes como tecidos antialérgicos, etc.
Já sobre o quanto dura um colchão podemos afirmar que tem menos a ver com o fabricante e mais a ver com os cuidados que dispensamos a ele.
Os fabricantes ressaltam que para o colchão durar aquilo que foi prometido na compra é necessário que o consumidor siga as recomendações. Mas, em geral, o colchão de espuma, o mais simples, dura em bom estado, entre 5 a 8 anos. No caso dos modelos de mola, esse tempo médio sobe para 10 anos como mínimo chegando até 15.
